EUA reforçam bloqueio econômico contra Venezuela e mantêm cerco a petroleiros

  • 24/12/2025
(Foto: Reprodução)
Casa Branca usa pressão econômica para tentar forçar saída de Maduro A Casa Branca ordenou que as forças militares do país mantenham a Venezuela sob quarentena, no lugar de uma intervenção mais direta. O objetivo é usar a pressão econômica para tirar Nicolás Maduro do poder. São quatro meses de uma mobilização militar sem precedentes, com navios de guerra, aviões e submarino nuclear. Quase 30 ataques afundaram barcos que, segundo os americanos, transportavam drogas para os Estados Unidos: 105 pessoas morreram. Dois petroleiros que entram e saem da Venezuela já foram tomados e apreendidos. Um terceiro está desde domingo sob cerco da Guarda Costeira americana, que agora espera reforços para abordá-lo. Nesta quarta (24), uma autoridade americana disse à agência de notícias Reuters que, embora opções militares ainda estejam na mesa, o foco nos próximos dois meses vai ser quase exclusivamente a pressão econômica. EUA reforçam bloqueio econômico contra Venezuela e mantêm cerco a petroleiros Reprodução/Jornal Nacional Donald Trump quer a saída de Nicolás Maduro do poder. Acusa o ditador de ser o chefe de uma organização narcoterrorista e acredita que o bloqueio dos petroleiros pode fragilizar tanto a economia venezuelana que vai inviabilizar a continuidade dele no poder. Mas Maduro tenta mobilizar algum apoio internacional contra a ação americana, e essa foi a estratégia ao pedir uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na terça-feira. O embaixador russo fez um alerta: "Essa intervenção pode se tornar um modelo para futuros atos de força contra países da América Latina." O da China, maior importadora do petróleo da Venezuela, disse que as ações violam a soberania do país. Já o embaixador americano, Mike Waltz, disse que Maduro é um fugitivo da Justiça e fraudou a última eleição. Que Trump já deixou claro que vai usar todo o poderio americano para erradicar os cartéis que vinham operando impunemente. Os aliados Reino Unido e França não demonstraram apoio à estratégia americana. O britânico até começou chamando o regime de Maduro de ilegítimo, mas terminou defendendo o direito internacional. E o francês fez um apelo por uma saída negociada. O Brasil defendeu o fim do bloqueio naval. O embaixador da Venezuela disse que o país é vítima de extorsão: "Que fique claro de uma vez por todas que não há guerra no Caribe. A ameaça não é a Venezuela. A ameaça é o governo dos Estados Unidos." Enquanto isso, em Caracas, a Assembleia Nacional, controlada por Maduro, aprovava por unanimidade uma lei que autoriza pena de até 20 anos de prisão para quem promover ou financiar pirataria ou bloqueios. Nicolás Maduro disse que o país recebeu apoio esmagador na ONU. Ele voltou a chamar as apreensões americanas de pirataria e concluiu dizendo que ninguém será capaz de derrotar a Venezuela.

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/12/24/eua-reforcam-bloqueio-economico-contra-venezuela-e-mantem-cerco-a-petroleiros.ghtml


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